O inicialmente denominado Departamento Missionário, era a equipe de trabalho da recém-formada ALIANÇA dedicada ao apoio de abertura e manutenção de novos campos de pregação do Evangelho. Mesmo nos primórdios da sua existência e ainda carecendo de uma estrutura mais robusta, o braço missionário da Aliança pôde alcançar novas regiões com a Palavra de Deus, como é o caso da cidade de Bonito de Santa Fé, município paraibano integrante da região metropolitana de Cajazeiras. Um retrato do trabalho pioneiro realizado ali é oferecido pelo Rev. Antônio Almeida de Menezes no periódico de circulação denominacional O Maranata, na edição de Julho de 1977. Ele escreve: “Temos distribuído naquela cidade boa quantidade de Bíblias e Novos Testamentos e o povo continua com sede pela Palavra de Deus. O catolicismo romano impera na região […] e, em razão disso, as mentes de muitos estão fechadas para o entendimento da verdade de Deus […]”.

            Em 9 de Janeiro de 1980, no concílio da denominação realizado em Belo Horizonte, o pastor Alexandre Ximenes propôs que o órgão missionário da Aliança passasse a se chamar DOM – Departamento de Orientação Missionária, e que fosse eleita uma diretoria a fim de administrá-lo. A ideia foi aceita com unanimidade, sendo escolhidos os seguintes nomes: Pr. Washington Machado Barbosa como presidente, Pr. Gilvan Crisóstomo como vice-presidente, Pr. Isaías Correia dos Santos como 1º secretário, Pr. Gérson Barbosa de Menezes como 2º secretário, e o Pr. Antônio Pedro da Silva como Tesoureiro.

           Com sua respectiva diretoria, o DOM agora poderia empreender seus trabalhos de maneira oficial e mais organizada. O seu propósito era cooperar com as igrejas no trabalho de levar o Evangelho a outras regiões, plantando novas comunidades. O cumprimento da missão, todavia, não seria sem dificuldades. O pastor Washington Machado, que presidiu o DOM por seis anos, relata a escassez de recursos como sendo um dos principais desafios. Aliado a isso havia também a dificuldade de comunicação, tanto entre os membros da diretoria, como com os missionários, visto que as ligações telefônicas eram inviáveis financeiramente na época. A via postal era a única alternativa disponível para a troca de informações entres os cooperadores do Reino. Além disso havia também o Jornal de Missões, que era um periódico que divulgava as notícias oriundas do campo missionário.

 Apesar das dificuldades, novas frentes missionárias foram estabelecidas e em algumas, pela graça de Deus, puderam ser consolidadas igrejas. Foi assim no campo de Cajazeiras/PB para onde o pastor Raimundo Amorim e sua esposa Gineide se mudaram em 1981, para anunciar o Evangelho. Ali a Palavra de Deus prosperou e mais tarde veio se consolidar a Igreja Congregacional de Cajazeiras. Outro trabalho que veio a se consolidar como igreja foi o de Cuiabá/MT, iniciado pelo Pr. Washington Machado e sua esposa Dra. Dayse Vieira, em 1985. Além desses, houve também esforços de evangelização em Arenápolis/MT, Brasília/DF, Casa Nova/PE, São Mamede/PB, Souza/PB, Picos/PI, e São José dos Campos/SP.